Petrobras Teve Interesse Em Extrair Potássio da Amazônia




A reserva de extração de Potássio, localizada no encontro entre os rios Amazonas e Madeira, foi reativada há um tempo atrás e você pode acompanhar as notícias da Amazônia e rondônia ao vivo em diversos jornais eletrônicos que abordam mais sobre o assunto da Amazônia.

Perfurações Em Busca de Potássio


A perfurações de buracos em busca de potássio do Brasil, foi feito por uma empresa de capital canadense.

A região Amazônica pode conter a terceira maior reserva mundial do minério, essas informações foram do jornal O Estado de S. Paulo.

A atividade na área, que estava desativada há quase 30 anos, é considerada estratégica pelo governo, que caminhou para promover um retorno da Petrobras à mineração, 20 anos após a extinção da 
Petromisa, subsidiária que atuava nesse segmento.

O objetivo foi perfurar o primeiro poço, que posteriormente tinha uma metade perfuração de até 20 poços em 2010 ao custo previsto de US$ 25 milhões.

Foi previsto que para extrair todo potencial da jazida, o investimento poderia chegar a US$ 2,5 bilhões, para extração de 2 milhões de toneladas do minério por ano.

O Brasil importava na época cerca de 92% do potássio que consome, com um impacto negativo de US$ 3,8 bilhões na balança comercial em 2008.

O mineral é usado na produção de fertilizantes e outras coisas mais.

A Petrobras dizia que está reavaliando o projeto e não havia ainda tomado uma decisão sobre o futuro da mina.

A empresa, porém, já na época aprovou planos de expansão na área de fertilizantes, investindo na construção de duas fábricas de amônia e ureia com base no gás natural, dobrando a capacidade nacional, e pode ampliar as atividades para a extração do potássio.

Dentro da empresa, havia uma corrente que defendia o investimento no setor, mesmo que as reservas fossem confirmadas, a produção do mineral na Amazônia não se daria antes de 2015, já que o desenvolvimento de uma mina pode levar de seis a sete anos.

 Desafios Enfrentados Sobre a Exploração do Potássio


A exploração de potássio na Amazônia teve como maior desafio equacionar o impacto ambiental, já que a produção em escala industrial iria gerar um grande volume de resíduos.

Para extrair o potássio, a indústria perfura canais profundos, por onde injeta água quente para solubilizar os sais minerais depositados na jazida, incluindo o cloreto de potássio e o de sódio (sal de cozinha), além de outros subprodutos, que depois são segregados.

A questão seria o que fazer com a salmoura, sendo que o volume de rejeito aproveitado é uma pequena fração da produção total, segundo alertou o geólogo e pesquisador da Empresa Brasileira de 
Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Cerrados, Éder de Souza Martins ao jornal.

O Brasil é o terceiro maior consumidor de potássio no mundo, com demanda estimada em 3,7 milhões de toneladas, isso representa 13,9% do consumo mundial, atrás somente da China (18,9%) e dos Estados Unidos (16,4%), segundo dados da Associação Internacional das Indústrias de Fertilizantes (IFA, na sigla em inglês), as importações do produto correspondem a mais de 90% da demanda nacional.

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